Thursday, 2 August 2007

Mário Carrascalão diz ser "o alvo a atingir"




O presidente do Partido Social Democrata, Mário Viegas Carrascalão, desistiu hoje de integrar um governo da Aliança para Maioria Parlamentar (AMP) e, em declarações à Lusa, acusou a Fretilin de o ter como "o alvo a atingir".

O ex-governador de Timor-Leste durante a ocupação indonésia insistiu que o candidato da AMP a primeiro-ministro é o ex-chefe de Estado Xanana Gusmão.

"Se não for, o PSD não fará parte da AMP, o que não irá acontecer, garanto-lhe", respondeu Mário Carrascalão quando confrontado com a hipótese de a Aliança aceitar um governo chefiado por um independente.

O presidente do PSD anunciou hoje em conferência de imprensa, acompanhado por outros líderes da oposição, que desistiu de integrar um possível governo da AMP.

"Tomei a decisão para não ser mais utilizado como objecto para travar a nomeação do próximo governo", explicou.

Mário Carrascalão lamentou as "mentiras" inscritas nos cartazes afixados quarta-feira na vedação do Comité Central da Fretilin, em Comoro, na avenida principal de Díli, em antecipação do convite do Presidente da República a outro partido que não a Fretilin para formar o IV Governo Constitucional.

"Andam a repetir falsidades e eu sei ler as intenções das pessoas. Eu sou o alvo a atingir porque eles sabem que, se estivesse no governo, limpava os corruptos todos da administração. Assim, têm o caminho livre", afirmou o presidente do PSD.

"Eu nunca assinei a integração" de Timor-Leste na Indonésia, declarou Mário Carrascalão à Lusa reagindo a acusações lançadas por apoiantes da Fretilin na quarta-feira.

"Havia um cartaz que dizia que eu fui pró-integração em 1976, pró-autonomia em 1999, pró-federação em 2006 e, em 2007, pró-cadeira no governo", explicou o líder do PSD, que foi governador de Timor-Leste durante a ocupação indonésia.

"Vou escrever hoje ou amanhã uma carta ao Provedor de Justiça e Direitos Humanos para que peça responsabilidades à Fretilin sobre essas falsas acusações", declarou Mário Viegas Carrascalão.

Ao lado de Mário Viegas Carrascalão estavam Francisco Xavier do Amaral, da Associação Social Democrática Timorense (ASDT), Mariano Sabino, do Partido Democrático (PD) e Dionísio Babo, do Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT).

Os quatro partidos, juntos na AMP, pretendem formar um governo alterantivo à Fretilin, que venceu as eleições de 30 de Junho sem maioria absoluta.

Mário Carrascalão explicou que a sua decisão de não integrar um governo da AMP não significa que o PSD deixe de estar representado num executivo da Aliança.

"O PSD tem candidatos ao governo e eu ficarei no Conselho de Presidentes da AMP", esclareceu Mário Carrascalão.

"Não há problema com a Aliança".

3 comments:

Anonymous said...

A politica faz-se assim, com honestidade e lisura. Aprenda senhor Mari Alkatiri, pois ainda tem muito a aprender.

O senhor esta fazendo politica a custa do sofrimento do povo de Timor.

Petrodolares

Anonymous said...

Força Engenheiro Mário:

Muitas liçõse tem ainda a dar a essa gente. Pena não ir para o governo, Então era ver esses corruptos todos a ir para o galheiro!.

Admiro sua honestidade, o seu alto espirito de homem com integridade, coerente, e que pensa no povo primeiro.

Obrigado pela lição que nos dá


È isso mesmo engenheiro o senhor é MARIO com letra GRANDES e com as letras todas , o Mari é incompleto, deficiente, tiram-lhe o O pelo que nasceu aleijado mental, por isso faz tanta asneira, falta-lhe o O no cérebro


Manecas (de Fatu Hada)

Anonymous said...

Oh senhor Mario ;
Nos precisamos de si. O senhor afasta-se , isso é o que Alkatiri e seus lacaios querem!

reconsidere e pense em Timor!!!! E no "POVO KIIK"!

Abreu