Saturday 26 May 2007

UE dá 63 milhões de euros para projectos de desenvolvimento



Fonte- Various

A União Europeia vai atribuir 63 milhões de euros a Timor-Leste para apoiar programas de desenvolvimento naquele país asiático, anunciou hoje o representante especial do secretário-geral da ONU para Timor-Leste em Lisboa.


O anúncio foi feito por Atul Khare no final de uma audiência com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, tendo o diplomata indiano sublinhado a importância que Timor-Leste tem para "os 27".

Atul Khare falando em nome do novo Presidente timorense, José Ramos-Horta, adiantou também ter convidado o presidente da CE a visitar Timor-Leste, à semelhança do que já fizera com o primeiro-ministro português, José Sócrates, cujas datas serão definidas através dos canais diplomáticos próprios.

Atul Khare considerou "muito significativo" o montante programado pela Comissão Europeia para a assistência financeira a Timor-Leste, "sobretudo por se tratar de um país com pouco mais de um milhão de habitantes".

"Fiquei satisfeitíssimo pelo grande empenho da Comissão Europeia em Timor-Leste. Estou muito optimista em relação ao futuro do país", sublinhou o representante de Bai Ki-moon, adiantando que uma grande fatia daquela verba se destina a apoiar a boa governação no país.

Atul Khare adiantou que Durão Barroso lhe garantiu que Timor-Leste "continua a ser uma prioridade" para a Comissão Europeia e que a verba a disponibilizar em breve visa também apoiar os sectores da Justiça, Saúde e Desenvolvimento, "que terão um impacto muito grande junto da população".

Reafirmando a sua crença na democracia timorense, o diplomata indiano indicou que o presidente da CE concordou que Timor-Leste "está no bom caminho" para a estabilização, admitindo, porém, que o país ainda tem muitos desafios pela frente.

"Há agora o desafio das legislativas (30 de Junho) e há, depois, um desafio ainda maior, que é saber a forma como se vai promover a boa governação, um governo inclusivo e um governo participativo, num clima que permita reconhecer o papel importante não só do executivo, mas também da própria oposição e da sociedade civil", disse.

Sobre os convites formulados a Durão Barroso e a José Sócrates, o diplomata da ONU reiterou que o fez como "sugestão", em consonƒncia com as novas autoridades de Díli, nomeadamente com o presidente José Ramos-Horta.

"Durão Barroso disse-me que estava a pensar em efectuar uma visita a Timor-Leste e, de facto, aproveitei para o convidar para isso mesmo, não apenas em meu nome mas também no do presidente timorense", afirmou, indicando que a deslocação ocorrerá "logo que possível".

Atul Khare, que deixa Lisboa domingo e que hoje terminou a sua visita oficial a Portugal, adiantou ainda que todo o processo será agora tratado através dos canais diplomáticos.

7 comments:

Anonymous said...

O Atul Khare esqueça-se de merdas. A União Europeia dá dinheiro porque o presidente da União Europeia militou no MPPP (para aqueles jovens, em Timor, que não sabem, nascidos durante o regime Indonésio significa Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado). Ou seja, Durão Barroso, Maria Alkatiri e, pelo menos um, dos advogados que defenderam Maria Alkatiri no primeiro interrogatório na Procuradoria-Geral da República, em Caicoli, chamado Arnaldo de Matos, que foi presidente do MRPP e ficou conhecido no PREC (Período Revolucionário em Curso) pelo “grande doutrinador da classe operária”, beberam todos da mesma água. Ou seja, conhecem-se todos uns aos outros. Isto é, para ser consequente, Atul Khare, quando andavas a tentar sobreviver na índia já Alkatiri, Roque Rodrigues, Ramos Horta e o Durão Barroso se conheciam e participavam da mesma luta politica.
Se alguma moral resulta disto: os Portugueses fizeram “merda” no 25 de Abril com as descolonizações, mas estamos sinceramente a tentar remediar o mal feito! E a verdade é que, apesar da “merda” feita, para o país que somos, ainda “damos cartas”.

Anonymous said...

O "cagão" Barroso lutou de lado ao Zé Ramos Horta? Temos dúvidas que o Barroso e o Ramos Horta lutaram em favor de alguém... Isso é que era bom! Eles lutaram foi sim em proveito próprio.
O Durão, politicamente, começa com os ideiais de "comunista"; depois encostou-se a Cavaco Silva e guindou-o a ministro dos estrangeiros de Protugal. Despois no governo do Guterres desencou para a Améria. Despois o Guterres deixou, inconomicamente protugal de tanga e, igual a um oproturnista chegou a primeiro ministro. Quando foi eleito a mulher recitou um poema e disse que ele era um peixe cherne. Despois no era nada um cherne mas um "carapau" de corrida e deixou protugal, economicamente, un "tanganika" e fugiu para União europeia. Ele "cagou-se" para protugal e foi viver como um lorde. Despois ele ajudou a fazer a guerra do Iraque, com o espanholito Zé Aznar, o Tonito Blaire e o Bush, dos copos. No Iraque já morreu muitos mas muitos arabes e américas. O Durão está se cagando se morreu ou se vão morrer muitos mais árabes e américas. O Durão "cagão" é culpado da morte de muita gente, ele o caganzão, usou o território protuguês dos Açores para fazer o guerra. Como é só há uns que se sentam no banco do tibunal de Haia, porque violaram os direitos humanos e ele não se vai sentar um dia? Sobre o Zé Ramos Horta hoje não vamos falar fica pa próxima.

Anonymous said...

Esperamos que o Dr. Durão Barroso faça algo de bom para o sacrificado povo de Timor-leste. Sabemos que (segundo ele o afirmou) foi um dos que contribuiu para a autodeterminação do território.
Fazemos votos e nos congratulamos que o Dr. Durão Barroso olhe com olhos de ver para os milhares de refugiados que se encontram a viver, em condições extrema, debaixo de toldos, ao Deus dará, sem a mínima dignidade.
Essa gente timorense não provocaram nenhum mal ao mundo.
São vítimas dos políticos!
Vítimas das ambições dessa gente, que neles apenas há o sentido de promoção pessoal e nas "tintas" para o povo que os elegeu.
Esperamos o Dr. Durão Barrosos que agora faça alguma obra e que seja aquela que de outras nunca lhe conhecemos. Cá fico à espera Dr. Barroso para lhe enaltecer algo de bom traga para os que vivem debaixo de toldos e que aquelas crianças, muitas já ali nascidas, vejam um raiar de luz quando começaram a entender, que afinal o mundo não é igual para todos.
Para uns é o mundo de estrelas e para os outros de "estrelados".
José Martins
P.S. Uma visita de trabalho jornalístico, há 20 anos, entre a fronteira da Tailândia, a um campo de refugiados cambodjanos e vietnamitas, marcou-me para toda a vida. Essa pobre gente (iguais aos refugiados de Timor) eram nem mais, tão pouco menos vítimas da barriga e dos prazeres dos políticos.
Esperamos que depois do falhanço (imperdoável) dos arautos da defesa do Povo de Timor, metam as mãos à consciência e a partir de agora dedicam suas vidas pelo Povo.
Os cabelos brancos, levam os homens a voltar aos erros do passado e ainda, bem a tempo, de os reparar.

Anonymous said...

Mas quem "lutou" ao lado do Durão Barroso nos idos de 1974 a berrar "nem mais um soldado para as colónias" foi a Ana Gomes, a mesmíssima que continua a lutar ao lado da Kirsty e do Xanana, sempre, sempre a favor dos interesses Australianos que querem roubar os recursos naturais Timorenses.

Anonymous said...

Para a Srª D. Margarida,
Não sabia que o Dr. Durão (não sei se é doutor porque nunca lhe vi o diploma), que seria um igual a outros que não desejava mais um soldado para as colónias.
Nessa altura eu estava lá (não como soldado), mas sob a protecção da bandeira das quinas.
Não me surpreende que o "jovem progressita" de pacotilha, estudante Durão pensasse assim. Nessa altura o Durão, era a cópia dos "chulos" que surgiram antes e depois do 25 de Abril.
É que nas colónias havia portugueses de todas as raças e credos que não tiveram culpa de terem sido paridos de mães portuguesas.
O Dr. Durão, o tal progressita, nunca teve e não reconheceu a pátria que o pariu.
Ele é aquilo que é e veste a pele do cameleão na altura própria.
Se assim não fosse não tinha abandonado o executivo do Governo de Portugal que o Povo o elegeu PM da pátria, mãe, onde foi parido e foi pregar para outras paróquias. Mas o Dr. Durão tem contas a prestar aos homens/mulheres do mundo!
Há milhares de inocentes que morreram na guerra do Iraque!
Ele o Dr. Durão usou o território nacional, abusivamente (Base das Lages), com os senhores da guerra para que a matança desses inocentes acontecesse. O Dr. Durão não presta e não vale. Tarde ou cedo o Dr. Durão deve sentar-se no "mocho" do Tribunal Internacional de Haia e responder porque razão ele contribuiu, não só usar o território português, como assim acordar e dar luz verde ao início da guerra no território iraquiano.
Sobre a Drª Ana Gomes é uma mulher, da carreira diplomata, inteligente. Gosto da sua irreverência e como o vento, sopra, hoje do sul e amanhã do norte (suão). Porém não é tanto como é julgada uma conhecedora dos problemas de Timor e conhecimentos em cima das raizes de Portugal na Indonésia.
Esses conhecimentos devem-se ao brilhante diplomata o Embaixador António Pinto da França. A Drª Ana leu a sua obra sobre a influência de Portugal na Indonésia, foi à Ilhas Flores,viu aquilo que por lá ainda existia e chama a si os conhecimentos e não menciona o autor obra (que ela leu) até hoje editada, e de quando o Embaixador Pinto da França era o Encarregado de Negócios em Djacarta.
José Martins

Anonymous said...

Tem toda a razão quanto às malfeitorias dos que lançaram a guerra contra o Iraque, incluindo o Durão e a vergonha de a ter lançado nos Açores, e quanto à sua fuga vergonhosa para Bruxelas. Já quando a ele, Blair, Bush, Aznar e os outros comparsas era justo serem julgados, mas infelizmente, como se vê, isso nunca acontece com quem tem a força das armas.

Mas isso que lhe contei de logo no pós 25 de Abril serem ambos ( Durão e Ana Gomes) do MRPP e terem ambos andado em manifestações em Lisboa a berrarem isso – que como pode calcular apenas ajudou a criar dificuldades inclusive no processo de descolonização de Timor – é mesmo verdade, qualquer garoto desse tempo que estivesse em Lisboa ouviu falar disso. Desse slogan e das manifestações que fizeram no cais em Lisboa de onde partiam ou chegavam as tropas para as ex-colónias.

Anonymous said...

So de ver o nome da margarida aqui da me logo vomitos.

E' do pivete de peixe podre que sempre leva consigo e tenta impingir aos menos atentos.