Monday 30 July 2007

Fernando de Araújo é eleito presidente do Parlamento do Timor-Leste



Fernnado La Sama de Araújo, deixando o tribunal rumo á prisão de Cipinang ond esteve preso por seis anos e meio.



Díli, 30 jul (EFE).- O Parlamento do Timor-Leste nomeou hoje o líder do Partido Democrata, Fernando de Araújo, como presidente da Câmara, durante a sessão plenária na qual ocuparam suas cadeiras os deputados escolhidos no pleito de 30 de junho.

Araújo, de 45 anos, substitui Francisco Guterres, da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin), na Presidência do Parlamento unicameral de 65 cadeiras.

O líder timorense e prêmio Nobel da Paz em 1996, José Ramos Horta, disse que em meados desta semana anunciará o agrupamento ou plataforma à qual encarregará de formar Governo.

O Fretilin venceu o pleito com 21 deputados, seguido pelo Conselho Nacional para a Reconstrução do Timor-Leste (CNRT), com 18; a coalizão ASDT-PSD, com 11; o Partido Democrata (PD), com oito; o Partido de União Nacional (PUN), com três, e a aliança KOTA-PPT e o Partido de União Nacional da Resistência Timorense (Undetim), com dois cada.

CNRT, ASDT-PSD e PD, que juntos controlam 37 cadeiras, se uniram após as eleições e propõem como primeiro-ministro Xanana Gusmão.

Gusmão, uma das personalidades timorenses mais respeitadas pelo povo, dirigiu a resistência armada contra a ocupação indonésia (1975-1999), passou vários anos preso, foi o primeiro presidente do país após a independência (20 de maio de 2002) e em março fundou a CNRT para apresentar uma alternativa de Governo ao Fretilin.

A Constituição estabelece o partido mais votado seja encarregado da formação de um Governo.

O Timor-Leste atravessa desde a primeira metade de 2006 uma crise política, agravada com surtos de violência que levaram dezenas de milhares de pessoas a centros de refugiados.

Esperava-se que as eleições parlamentares permitissem formar um Governo forte e encerrar a crise.

8 comments:

Anonymous said...

A Constituição estabelece o partido mais votado seja encarregado da formação de um Governo. É mesmo assim.

Anonymous said...

...ou a alianca de partidos com maioria parlamentar.

E' mesmo assim que diz a constituicao de Timor Leste.

Anonymous said...

Como ja esclareceram dois constitucionalistas, um australiano e outro portugues, RH pode decidir por qualquer das duas dijuntivas a quem aludem os dois comentaristas anteriores.
Ora Timor-Leste precisa de um governo que garanta estabelidade e este so poder ser o da AMP.

Anonymous said...

É quem venceu as eleições - a Fretilin - que deve formar governo. Tudo o mais é batota e da mais desavergonhada.

Anonymous said...

Mas sempre com o partido mais votado no governo. São espúrias as coligações sem o partido maioritário.

Anonymous said...

Ja aconteceu varias vezes nos paises democraticos da europa formarem governos de coligacao pos-eleitoral com a exclusao do partido mais votado.

Isso e' um facto!

E ja houve mais que dois constitucionalistas a opinarem que o PR pode muito bem convidar a AMP a formar governo.

A Fretilin vai perder o 'comboio' porque esta incapaz de garantir um governo viavel.

Timor e os Timorenses nao precisam de mais uma eleicao anticipada so porque o Alkatiri assim o quer.

Va fazer birras para outro lado!

Anonymous said...

Agora querem implantar a ditadura das minorias em TL. É o vale-tudo de quem é incapaz de respeitar a vontade do povo e as regras democráricas. E é imoral desalojarem a Fretilin da sua incontestável vitória. A Fretilin ganhou é a Fretilin quem deve formar o governo.

Anonymous said...

e so ver;

O presidente, vice-presidentes secretarios etc. etc. etc. sao todos da AMP.

Como pode a Fretilin resistir a uma oposicao que nao os quer no Governo e que tem a maioria absolutissima?

O que vai acontecer A Fretilin?

Vao para a rua e criam a tal "instabilidade que so a Fretilin pode criar".

Este e o caminho das Frentes Revolucionarias

Mudanca ja