Sunday 8 July 2007

Pequenos partidos formam plataforma eleitoral


Os sete partidos sem assento no próximo Parlamento de Timor-Leste formaram uma plataforma política e encaram formar uma coligação em caso de eleições antecipadas, afirmou um dos dirigentes envolvidos.


«Reunimos duas vezes entre os partidos sem assento parlamentar e constituímos uma plataforma de representação e participação», declarou hoje à Lusa o secretário-geral do Partido Socialista de Timor, Avelino Coelho.

«Em caso de eleições antecipadas, encaramos a possibilidade de concorrer em coligação«.

O nome da plataforma ainda não está decidido mas um dos nomes em discussão é Perspectiva Democrática.

Dos 16 partidos (quatro deles em duas coligações) que concorreram às eleições legislativas de 30 de Junho, apenas sete conseguiram ultrapassar a quota mínima de elegibilidade de deputados, que é de 3 por cento.

Os outros partidos, que em conjunto representam cerca de 36 mil votos, pretendem com a nova plataforma »apresentar propostas e contrapropostas, com ideias alternativas« às que saem do espectro parlamentar.

«Mesmo que, legalmente, os votos dos pequenos partidos sejam transferidos em favor dos outros na distribuição dos assentos, politicamente continuam a ser votos que não estão representados no Parlamento», explicou Avelino Coelho à Lusa.

«As prioridades de governação, segundo a nova plataforma, são a solução dos problemas do major Alfredo Reinado, dos peticionários e dos deslocados«, adiantou o líder do PST.

Além dos socialistas timorenses, integram a plataforma o Partido Republicano (PR), o Partido Democrática República de Timor (PDRT), o Partido Democrata Cristão (PDC, de António Xímenes, que promoveu a ideia da plataforma), a União Democrática Timorense (UDT), o Partido Milénium Democrático (PMD) e o Partido Nacionalista Timorense (PNT).

As legislativas de 30 de Junho foram ganhas pela Fretilin com 29 por cento dos votos.

O Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), a coligação ASDT/PSD e o Partido Dermocrático (PD) anunciaram sexta-feira a constituição de uma aliança para formação de governo, com o apoio do Partido de Unidade Nacional.

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