Monday 2 July 2007

Missão de observação sul-africana declara eleições «pacíficas, livres e justas


Joanesburgo, África do Sul 03/07/2007 02:15 (LUSA)
Temas: Eleições

Joanesburgo, 03 Jul (Lusa) - A missão sul-africana de observação das eleições presidenciais e legislativas de Timor-Leste considerou em comunicado que os actos eleitorais foram "pacíficos, livres e justos".

A missão sul-africana, composta por 16 elementos das mais variadas esferas das instituições políticas e da cena social e religiosa, felicita, no comunicado, os partidos políticos timorenses, as populações e a missão das Nações Unidas em Timor-Leste pelo excelente trabalho feito na preparação e execução dos actos eleitorais de Abril e de 30 de Junho, manifestando-se convicta de que o processo de contagem de votos em curso será igualmente conduzido de forma exemplar.

Com várias equipas espalhadas pelos municípios de Baucau, Dili, Aileu e Liquica, a missão sul-africana concluiu que as eleições "foram conduzidas de forma pacífica e ordeira, que as mesas de voto abriram à hora certa, que o pessoal da comissão eleitoral estava perfeitamente identificado e trabalhou de forma diligente evitando longas filas de espera e demoras desnecessárias aos eleitores, estando presentes na maioria das assembleias de voto funcionários dos partidos concorrentes".

Depois de saudar o papel exemplar desempenhado pela UNMIT, quer ao garantir a ordem pública e da segurança, quer no apoio ao armazenamento e transporte dos boletins de voto, a missão sul-africana conclui no seu comunicado ter ficado "muito impressionada com as preparações e com a forma como decorreu a votação nos dias de eleições".

Declarando a condução do processo eleitoral timorense "pacífica, livre e justa", o comunicado, enviado à Agência Lusa, conclui que "a Missão de Observação Sul-Africana não tem dúvidas de que se as fases críticas ainda em curso forem conduzidas com a mesmo espírito e dedicação demonstrados por todos nos dias de eleições, o povo de Timor-leste terá em breve em funções um parlamento democrático por si escolhido".

Liderada pelo professor Mchunu, que já liderou a comissão eleitoral sul-africana, a missão incluiu vários deputados do Congresso Nacional Africano e da oposição, o líder do Movimento Democrático Unido (UDM, na oposição), Bantu Holomisa, vários funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros e membros da Comissão Eleitoral Independente sul-africana, num total de 16 membros.

AP.

Lusa/fim

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