Sunday 18 November 2007

Uma presença portuguesa “robusta” em Timor-Leste, pelo menos até 2011, foi defendida pelo presidente timorense, Ramos-Horta, hoje depois de ter sido r




Ramos-Horta agradeceu também ao governante português “a rapidez e a generosidade dos apoios que foram dados por Portugal”, salientando que “no ano passado, no auge da nossa crise, Portugal correspondeu ao nosso apelo com o envio de um contigente da GNR”.

O presidente timorense acrescentou ainda que as áreas da segurança e da defesa continuam a ser “prioritárias em Timor-Leste”.

Sobre a cooperação na educação, Ramos-Horta, depois de considerar que tem havido progressos nos últimos seis anos, afirmou que esta “é uma batalha a longo prazo”, indicando ser necessário que os membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, nomeadamente Portugal e Brasil “se comprometam nessa ajuda”.

Segundo Ramos-Horta, Sócrates, no encontro de hoje, terá correspondido ao apelo de enviar para a antiga colónia portuguesa “mais agentes de ensino e material escolar”.

“Do nosso lado, o próprio Governo, liderado pelo primeiro-ministro Xanana Gusmão, vai pela primeira vez custear algumas despesas com, pelo menos, mais 30 professores portugueses”, acrescentou o presidente timorense frisando ainda: “as instituições estão a consolidar-se e há uma franca recuperação económica”, em especial devido ao “resultado dos recursos do petróleo, que dão ao nosso país uma certa folga financeira”.

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