Díli, 24 Nov (Lusa) - O presidente da República de Timor-Leste anunciou hoje que vai propor José Manuel Durão Barroso e a União Europeia (UE) para o Prémio Nobel da Paz de 2008.
O anúncio foi feito por José Ramos-Horta durante a cerimónia de transferência para a Comissão Europeia da Casa da Europa, um edifíicio histórico no centro de Díli até agora conhecido como Uma Fuko ("Casa da Cultura" em tétum).
José Ramos-Horta anunciou a sua ideia ao próprio Durão Barroso horas antes, no encontro entre o chefe de Estado timorense e o presidente da Comissão Europeia, que está hoje em visita oficial ao país.
"Eu argumentaria junto do Comité Nobel da Paz que a UE, em particular a Comissão Europeia e o seu presidente, José Manuel Durão Barroso, seriam recipientes merecedores do Nobel da Paz", anunciou José Ramos-Horta na parada da Casa da Europa.
"A construção da UE enquanto instituição multi-nacional, multiétnica e pluralista, democrática e solidária não tem paralelo na história", justificou José Ramos-Horta.
"Por isso, acredito que a UE merece o Prémio Nobel da Paz", acrescentou o chefe de Estado timorense.
José Ramos-Horta acrescentou que "em particular" Durão Barroso merece a distinção do Comité Nobel em Oslo "pelo seu papel central na dinamização de uma Europa mais sensível aos problemas e aspirações dos povos mais pobres".
"São meus candidatos para o Nobel da Paz de 2008", concluiu o Presidente da República.
Durão Barroso afirmou no final da cerimónia da Casa da Europa estar "sensibilizado" pela proposta de José Ramos-Horta.
O presidente da Comissão Europeia manteve encontros durante a tarde com o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, o ex-primeiro-ministro e secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, além de discursar no Parlamento reunido em sessão plenária.
PRM.
Lusa/fim
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