Sunday 3 June 2007

Timor-Leste: partidários acusam Polícia de tentar matar Xanana Gusmão


Díli, 4 jun (EFE).- Responsáveis da campanha de Xanana Gusmão, presidente do Congresso Nacional de Reconstrução do Timor (CNRT), acusaram hoje a Polícia de tentar assassiná-lo no ataque ocorrido no domingo contra uma caravana eleitoral, no qual morreu um membro dessa legenda e outros três ficaram feridos.

Os fatos aconteceram na localidade de Viqueque, quando vários desconhecidos apedrejaram e dispararam contra a caravana eleitoral de Gusmão, causando a morte de Alfonso Guterres, um dos encarregados da segurança do CNRT.

"É uma tentativa de assassinato da Polícia local contra Gusmão.

Não usavam uniformes, mas os reconhecemos como policiais do distrito de Uatulari", disse por telefone à Efe Angela Freitas, porta-voz do presidente do CNRT.

O chefe da Polícia de Viqueque, José Casimiro, declarou à Efe que a comitiva de Gusmão foi atacada com pedras lançadas por um grupo de civis, e não descartou que policiais fora de serviço fossem os autores da morte de Guterres, que estava armado no momento do incidente.

Gusmão tinha participado de um ato nessa cidade, 100 quilômetros ao sudeste de Díli, como parte da campanha eleitoral para as legislativas de 30 de junho, das quais sairá um novo Governo e o primeiro-ministro.

Em comunicado divulgado hoje, Gusmão condenou os incidentes e apelou ao país para renunciar à violência e reconstruir a nação sob os princípios da paz e da tolerância.

O Fretilin, o partido governante, também se pronunciou contra a violência eleitoral, mas pediu ao Governo e à Polícia da ONU (Unpol) uma investigação para explicar o ocorrido e a razão pela qual Guterres estava armado.

As legislativas se apresentam como um duelo entre o Fretilin, partido que liderou a luta da independência, e o de Gusmão, o primeiro presidente do Timor-Leste.

3 comments:

Anonymous said...

Não nos parece que a polícia pretendia assassinar o comandante Xanana Gusmão.
Certamente tem inimigos, na política...
Quem é quem que os não tem?
Xanana não teve autoridade durante o tempo que foi presidente de todos os timorenses...
Foi dando umas no cravo e outras na ferradura.
Não conseguiu a harmonização e não deveria ter obrigado Mari Alkatiri a resignar de Primeiro-Ministro. Foi uma ingratidão!
Dado que eles até eram amigos...
Depois segue-se o caso do Major Reinado que foi um osso ruim de roer. Ainda hoje não se sabe onde para.
O major é um guerrilheiro que lutou na mata e na montanha contra a ocupação indonésia e deveria, o Presidente Xanana, tomar as devidas cautelas.
Averiguar primeiro se era ou não o culpado dos incidentes em que foi acusado.
Se o Xanana estivesse no lugar dele, não duvidamos que faria o mesmo!
As suas ambições (ai petróleo a quanto obrigas!), políticas sem estar preparado para se movimentar dentro dos meandros poderá vir a ser o fim do seu prestígio, enorme, entre a população de Timor-Leste.
José de Alguidares de Baixo

Anonymous said...

"O major é um guerrilheiro que lutou na mata e na montanha contra a ocupação indonésia"? Está enganado nessa altura ele estava mas era em Perth, na Austrália. Ele só voltou a TL já estava o governo do Alkatiri em funcionamento. Ele é um puro boy dos Australianos, como antes foi dos Indonésios. Ele nunca foi das Falantil e por isso tem tanto ódio aos veteranos.

Anonymous said...

Oh ze Alguidares de baixo
Manda mas e o alguidar pela cabeca abaixo do xanana.