Monday 2 June 2008

Aveiro: D. Ximenes Belo homenageado pwela CIVITAS como referência de cidadania



Aveiro, 30 Mai (Lusa) - A associação para a defesa e promoção dos direitos dos cidadãos CIVITAS entregou hoje a D. Ximenes Belo o galardão "Cidadão do Ano", pelos valores de cidadania que tem cultivado e pela referência que constitui de respeito pelos direitos humanos.

"Todos os anos escolhemos uma figura que é exemplo do que deve ser um cidadão, porque todos nós precisamos de ter referências e este ano escolhemos D. Ximenes Belo.

"Timor-Leste, a que estamos emocionalmente muito ligados por razões históricas, voltou este ano a ter problemas graves e aproveitámos o facto de termos entre nós D. Ximenes Belo, que vive no Colégio dos Salesianos, em Mogofores, que faz parte da nossa rede, para o homenagear", disse à Lusa Lurdes Ventura, presidente da CIVITAS de Aveiro.

Numa curta intervenção, D. Ximenes Belo agradeceu "em nome de Timor-Leste o apoio e solidariedade que tem permitido alcançar a independência política" e deixou uma mensagem às crianças das escolas que participaram na sessão: "devem ensinar os adultos a respeitar os vossos direitos".

A entrega do galardão ocorreu durante o "Fórum da Cidadania Activa", em que foram apresentados os trabalhos realizados ao longo do ano pelos alunos de escolas e colégios dos diversos graus de ensino que aderiram ao projecto "Direitos Humanos em Acção".

Segundo Lurdes Ventura trata-se de um projecto que envolve n��o apenas os alunos e as escolas como também os pais, procurando cultivar o respeito pelos direitos humanos.

"É um projecto abrangente porque põe as escolas e as famílias a conversar sobre os direitos humanos que diariamente são postos em causa ao nosso lado, cultivando o respeito pelos outros e pelas diferenças", disse a responsável.

A CIVITAS Aveiro, associação para a defesa e promoção dos direitos dos cidadãos, tem procurado desenvolver actividades "que apostem na criação de dinâmicas de cidadania, na mudança de mentalidades e na reflexão crítica sobre o mundo e sobre questões emergentes que violem os direitos humanos".

MSO

Lusa / Fim

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