O secretário-geral da ONU entende que Timor-Leste vai continuar a precisar de uma «robusta» presença de forças policiais das Nações Unidas. Num relatório, Ban Ki-moon fez elogios a vários sectores da sociedade timorense, mas criticou as forças de segurança do país.
Timor-Leste vai continuar a precisar de uma «robusta» presença de forças policiais das Nações Unidas e do envolvimento da comunidade internacional para garantir a sua estabilidade, afirmou o secretário-geral da ONU.
No primeiro relatório de Ban Ki-Moon a seguir às tentativas de assassínio de do presidente e primeiros-ministros timorenses, a 11 de Fevereiro, e já entregue ao Conselho de Segurança, o responsável máximo das Nações Unidas propôs a não existência de alterações ao mandato da Missão Integrada da ONU no país.
Neste documento, Ban saudou a actuação «firme e racional» do primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e assinalou o facto do Parlamento ter funcionado «efectivamente como fórum de debate em resposta aos acontecimentos».
O secretário-geral da ONU congratulou-se ainda por os dirigentes dos partidos timorenses terem apelado aos seus apoiantes para permanecerem calmos e elogiou a população por ter «demonstrado fé na capacidade do Estado em fazer face à situação».
Ban Ki-moon elogiou ainda o Presidente da República, José Ramos-Horta, pelo seu «empenho para com o diálogo a todos os níveis» desde que regressou a Timor-Leste da Austrália, onde se recuperou dos ferimentos sofridos a 11 de Fevereiro.
Pelo contrário, o responsável máximo da ONU dirigiu fortes críticas às forças de segurança timorenses ao fazer referência às «bem conhecidas insuficiências de segurança em termos de padrões profissionais e respeito pelo primado da lei».
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