Saturday, 9 June 2007

Polícia da ONU fecha três casinos ilegais no Timor-Leste


Polícia da ONU fecha três casinos ilegais no Timor-Leste


Mais de 200 máquinas foram apreendidas neste sábado em três casinos ilegais no centro de Díli (capital do Timor Leste), numa operação coordenada pelas forças das Nações Unidas e da Polícia Nacional timorense, declarou fonte oficial da missão internacional.


A operação decorreu em duas zonas centrais da cidade, envolvendo quatro pelotões australianos e neozelandeses das Forças de Estabilização Internacionais (ISF), com 120 militares, além de polícias internacionais e timorenses.

"É uma operação contra o jogo ilegal em Díli. Há vários casinos identificados", disse Leitão da Silva, comandante distrital da Polícia das Nações Unidas (UNPol) na capital timorense, que estava numa das salas de jogo ilegais, onde polícias contavam o dinheiro jogado nas suas 70 máquinas.

"Os três casinos estavam funcionando plenamente", disse o comandante, um deles na principal artéria do centro da capital, perto da Embaixada de Portugal.

"Este processo começou, em termos de investigação, há mais de dois meses e decidimos pedir mandatos de busca judiciais, que estamos a cumprir hoje", acrescentou Leitão da Silva.

A operação, com o nome de código "Eliot Ness" - referência ao agente norte-americano que fazia cumprir a Lei Seca na Chicago dos anos 20 -, permitiu a apreensão de "mais de duzentas máquinas de jogo" e a detenção de um número ainda indeterminado de suspeitos.

9 comments:

Anonymous said...

Para esses casinos operarem abertamente a luz do dia, os operadores deve concerteza terem proteccao de algum peixe graudo. sera interessante trazer ao publico essa ou essas figuras contribuindo assim para o combate a corrupcao.

Bibi rusa do Farol

Anonymous said...

Demasiadas máquinas (200!) "caça-moedas", em três casinos clandestinos.
Esta é de cabo de esquadra!
É mesmo...
Não sabemos (não é nada connosco é certo)como teriam entrado essas 200 máquinas em Dili.
Certamente que não teriam sido lançadas da atmosfera e caídas no solo com a ajuda de paraquedas. Para isso, quase juramos a pés juntos que houve mãozinha,de "boys" que facilitou a entrada na capital a troco de "gorja".
E quem serão os jogadores?
Os que vivem debaixo de tendas, os sem trabalho não vao jogar nas "slot machinas".
Claro que não mesmo.
Só entram nesses
casinos "subterrârreos" os que possuem "papel" e o auferem.
Seria bonito se o novo executivo do Governo conseguisse desenvolver Timor-Leste e a confiança fosse conseguida da entrada de visitantes (turistas) e depois aberta uma porta para a concessão de umas poucas licenças de jogo.
Um casino/hotel, de cinco estrela, construído junto a uma praia (não faltaria um investidor por ex. de Macau), uma promoção, inteligente, por quem entendesse a matéria e então seria oiro sobre o azul.
Trabalho para muito timorense e as taxas que o Governo cobraria. Vejam, vejam Macau como galopa sem parar no progresso com o jogo!
As entradas de acessos às salas de jogo não deveriam ser acessíveis aos "boys", funcionários públicos para que fosse evitada a corrupção e o desvio de dinheiros públicos. Bem, isto porque (alguns)"boys" não têm respeito algum pelo dinheiro dos pobres.
Cegam quando o vislumbram e voltam dementes quando o apalpam.
Para terminar: quando a polícia entrou (claro de rampante) nos casinos, quem seria quem que estaria a jogar?
Não estariam por lá uns "boys" grados?
Tropa, uns polícias, funcionários da administração pública?
Bem os empresários, os homens de negócio não serão metidos no mesmo saco da dúvida.
Cada empresário, homem de negócios, que faça do seu papel aquilo que lhe der na real gana.
A peça noticiosa, inserida pelo sr. Jrodrigues Sarmento (que está a fazer um excelente trabalho neste blogue) não está completa... Detrás das "machines" caça-moedas, estavam lá uns jogadores a brincar com a alavanca, vai-e-vem, e excitado a olhar para o mostradou se tinha conseguido as três ou mais imagens e ganhar umas moedazitas que até não compensaria para balançar o saldo das que tinham ido já à vida!
Se os casinos eram ilegais, eram prevericadores da Lei os que se encontraval dentro.
Porque não foi revelado o nome dos fora de lei?
Por receio?
Talvez tenha sido.
Certeza temos que dentro dos casinos ilegais, não estava lá o Sr. Bispo de Dili ou outro clérigo.
Mas gente influente, cujo o nome não foi revelado, colocamos as nossas mãos em cima das labaredas!
José de Alguidares de Cima

All Blog Spots said...

nice blog

Anonymous said...

Esses casinos nao tinha a proteccao e um peixe graudo mais de todos os peixes graudos do partido e governo.

Digo isto porque se fosse so um peixe graudo o resto dos peixes, especialmente o mais graudo do governo, deviam por termo a essa actividade. Isto porque a existencia dos casinos nao eram segredo nenhum.

Afinal de contas o governo e' o orgao executivo responsavel por tratar dessas coisas. Nesta questao o Mari Alkatiri nao pode dizer que naoi sabia de nada porque estaria a mentir.

Resta saber com quanto e' que os casinos contribuiram para os cofres da Fretilin.

Anonymous said...

Se assim é já náo tá cá quem falou!
Estas coisitas que cheiram a "papel" têm sempre, a protecção dos diabos disfarçados em deuses!
Zé de Alguidares de Xima

Anonymous said...

Isto dos casinos é um caso de polícia em qualquer parte do mundo e até há dois meses o Paulo Martins ainda era (pelo menos nominalmente) o Comandante-Geral da PNTL, o Xanana PR e o Horta PM e o Longuinhos Monteiro o Procurador-Geral...

Agora o Paulo Martins é candidato do partido do Xanana.

Anonymous said...

E cconsta que o partido mais abonado é o do Xanana...

Anonymous said...

Pois é verdade. A quem compete dar caça a casinos clandestinos é há polícia e quem tem obrigação de os mandar para Tribunal é o Procurador-Geral. Mas mais uma vez não se viu nenhum combate ao crime nem do Paulo Martins nem do Longuinhos Monteiro. Ordens do Xanana? Parece, pelo menos. Por isso o partido dele anda tão abonado!

Mau Lear said...

E CONSTA QUE O ANONYMOUS EH CANDIDATO DA FRETILIN.
Manuel Carlos