Wednesday, 20 June 2007
Há 100 mil pessoas a viver em campos de deslocados
Só após as eleições legislativas poderá ser resolvida a situação dos milhares de deslocados timorenses. É Ramos Horta quem o afirma, em declarações à Renascença.
Assinala-se esta quarta-feira o Dia Mundial dos Refugiados, ocasião para lançar um olhar sobre Timor-Leste, onde, um ano depois do início da crise que levou milhares a deixar as suas casas, ainda existem perto de 100 mil deslocados.
“Eu creio que a solução virá depois das eleições legislativas, da formação do novo Governo”, quando tudo estiver mais estabilizado. Aí, “podemos dar um grande arranque no retorno dos deslocados às suas casas”, afirmou o Presidente timorense à Renascença.
Sobre o facto de a situação se arrastar há mais de um ano, Ramos Horta referiu que não houve ainda condições para o fazer, “devido à situação de insegurança em Díli”.
“Depois houve um período de acalmia, interrompido por novas ondas de violência, algumas organizadas por elementos interessados nos campos”, referiu.
Timor-Leste é um dos palcos onde os conflitos e a instabilidade fizeram aumentar o número de deslocados internos.
Segundo relatório divulgado na terça-feira pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, em 2006 houve um forte acréscimo de pessoas que deixaram as suas casas, muito devido à violência vivida no Iraque.
RR
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