A Fretilin anunciou hoje o seu programa de governo caso vença as eleições legislativas de 30 deste mês, prometendo estabilizar a taxa de crescimento real da economia em "pelo menos" sete por cento nos próximos cinco anos.
Numa conferência de imprensa hoje em Díli, Estanislau da Silva, actual primeiro-ministro e candidato a deputado pela Fretilin, defendeu que essa taxa tem por base as melhorias económicas registadas ao longo dos cinco anos de governo do seu partido.
"Nos últimos cinco anos, o governo da Fretilin pôs em marcha um conjunto de programas e de políticas que possibilitaram criar uma plataforma para um crescimento sustentável e forte da economia", reivindicou, sublinhando que tal permitirá, agora, "trazer benefícios reais para a população".
Entre as prioridades da Fretilin, Estanislau da Silva destacou a necessidade de se acelerar o desenvolvimento nas áreas das infra-estruturas e agrícola e criar medidas para combater o desemprego, nomeadamente entre os mais jovens, a camada de população mais afectada.
Segundo o dirigente da Fretilin, sectores-chave que o partido pretende ver implementados no quadro das infra-estruturas passam pela energia, água, estradas "e outras obras públicas", sendo igualmente prioritária a reestruturação das forças de segurança.
A reestruturação deve abranger, no entender do partido, não só a Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) como o próprio Ministério do Interior e as Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL).
Um futuro governo da Fretilin, acrescentou, terá em conta a necessidade de se elaborar "melhor legislação para regulamentar as actividades da PNTL e da F-FDTL, promovendo, paralelamente, um aumento orçamental que abrangerá também o sistema judicial.
Ainda neste pacote, a Fretilin prometeu criar novas esquadras de polícia e polícias comunitárias, o que "ajudará" a restabelecer a lei e a ordem em todo o país.
Na área económica, Estanislau da Silva, antigo ministro da Agricultura, disse que a Fretilin vai criar incentivos para atrair investidores ao país, "estabelecer" um sistema de segurança social para apoiar os mais pobres e "continuar" a assistência aos "mais vulneráveis".
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