O novo presidente timorense, José Ramos Horta, anunciou hoje a sua primeira visita oficial à Indonésia, país cujo Exército ocupou o Timor-Leste entre 1975 e 1999.
Ramos Horta informou que aceitou o convite do presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono. Os dois se reunirão para discutir, entre outros assuntos, a delimitação definitiva da fronteira e os avanços na investigação dos crimes realizados durante o período de ocupação militar.
Pelo menos 102 mil timorenses morreram em conseqüência direta da presença militar indonésia, segundo dados da Comissão de Recepção, Verdade e Reconciliação em Jacarta. O comitê documentou além disso torturas e abusos sexuais cometidos pelos soldados do país vizinho.
Durante a visita de dois dias, que começará na próxima terça-feira, Ramos Horta também vai conversar com o vice-presidente indonésio, Jusuf Kalla, os presidentes das duas câmaras do Parlamento e membros da comunidade timorense no país vizinho.
2 comments:
Bonita acção do Zé Ramos Horta aceitar a visita para se deslocar à Indonésia.
O Zé é um homem de paz e os 102 mil timorenses que morreram, durante a ocupação do território pela Indonésia: paz às suas almas!
Nunca a investigação, em cima das causas da morte dos desgraçados que já partiram, terá um fim.
O Zé Ramos Horta o "Nobel da Paz", visita ( recebido a nível de vice-ministro indonésio, Jusuf Kalla), dão um aperto de mão (uma bacalhoada à maneira) e o que lá vai lá vai!
Quem morre sempre se lixa e quem cá fica sempre nica!
Zé Carrajola
Depois da tempestade, que não foi numa caneca de água, vão chegar bons ventos a Timor...
O nobilíssimo da paz, depois da visita (!!!) convite do presidente indonésio de volta ao território vai trazer em carteira: muitos acordos de investimenotos futuros; geminação de Dili com Jacarta.
Um tratado de execução de penas; a captura do major Reinado e mandá-lo de volta para ser gradeado e julgado pelos seus crimes.
A certeza de montagem de 25 fabricas de téxtiles nos arredores de Dili,para confecção de peúgas, "T shirts", para exportar (sem quota) para os países da UE.
Assistência militar para treinar, as novas forças armadas e a polícia, "contra catana", dos ataques delinquentes e amadores de artes marciais.
Firmada a política de boa vizinhança e moderação.
Esperamos frutos (já "pró ano) da que vai ser frutuosa visita do José Ramos Horta a Jacarta.
Parabéns antecipados pela lustrosa imaginação e que a Austrália não mire a visita com olhos de carneiro morto.
Zé de Alguidares de Baixo
Post a Comment