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O Conselho de Segurança elogiou quarta-feira o povo de Timor-Leste pela realização de eleições presidenciais pacíficas mas expressou a sua preocupação pelo situação volátil que se vive na pequena nação do Sudeste Asiático.
"O Conselho de Segurança felicita o povo timorense pela demonstração do seu forte empenho na paz e na democracia, e elogia os candidatos presidenciais pela forma pacífica como conduziram as suas campanhas", afirma o Conselho numa declaração presidencial.
Mas o Conselho de Segurança também entendeu expressar "a sua preocupação pela ainda frágil e volátil situação de segurança, política, social e humanitária em Timor-Leste".
O vencedor da eleição, o Nobel da Paz José Ramos-Horta foi empossado domingo como presidente de Timor-Leste, batendo os outros sete candidatos depois das duas voltas eleitorais em Abril e Maio.
Ramos-Horta prometeu unir a nação mais de um ano depois de a violência ter derrubado o seu jovem governo, deixando no caminho 37 mortos e mais de 150 mil refugiados.
Mas horas antes de tomar posse, confrontos na capital causaram pelo menos um morto e vários feridos, de acordo com fontes policiais e hospitalares. As forças de manutenção de paz das Nações Unidas foram chamadas a restabelecer a ordem.
O Conselho de Segurança apelou ao governo timorense para continuar a enfrentar os desafios políticos e sociais com que o país se depara, nomeadamente a pobreza.
O país realiza eleições parlamentares a 30 de Junho e o Conselho exortou todas as partes a garantir que estas eleições sejam livres e justas. A missão das Nações Unidas em Timor-Leste vai ajudar no processo eleitoral.
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